A diversidade de ocasiões de uso de perfumes, que inclui a rotina e situações especiais, se confirma com os resultados apresentados pelo relatório Fragrância para Homens e Mulheres, da Mintel. Entre outras coisas, o documento revela que, em média, os consumidores têm preferência por 1,7 tipos de fragrâncias. Ou seja, com esse dado fica claro que boa parte deles tem preferência por mais de um tipo de fragrância.
De acordo com a Pesquisa Mintel realizada para esse relatório, mais da metade dos usuários brasileiros de fragrâncias têm em casa entre dois e quatro perfumes. Essa realidade é verificada principalmente entre as classes ABC1. Em contraste, consumidores dos grupos socioeconômicos DE tendem a possuir somente um perfume, e têm uma probabilidade muito menor de possuírem cinco ou mais perfumes, como nas classes A e B.
Aliás, o que se nota é uma ebulição no consumo brasileiro, uma vontade de consumir que, algumas vezes, fica acima de fatores econômicos. Esse comportamento se traduz numa importante abertura em relação a novas fragrâncias. Por meio da pesquisa, conseguimos constatar que quase metade dos consumidores (45,4%) discordam da afirmação “Encontrar um perfume que gosto é muito difícil”. Ou seja, indicam uma certa facilidade de ser agradado.
Com o próprio consumidor sinalizando que há espaço para mais novidades, fica nítido que oportunidades para novos lançamentos não faltam. É importante compreender a maneira pela qual as tendências são diferentes de acordo com o perfil do consumidor. A pesquisa Mintel identifica os perfis mais importantes a serem priorizados em novos lançamentos. Entre as mulheres aquelas com idade entre os 25 e 44 anos são as mais propensas a considerar que é fácil encontrar um perfume de que gostem.